O figurino é a forma que os artistas encontraram de deixar de lado quem são, para se transformarem em um personagem que possuem características e contam uma história.
Mas e os tutus do ballet? Como surgiu esse figurino tão diferente?
Tutu Romântico.
Durante o iluminismo, chega a dança de corte na França, e ela logo se torna o que chamamos hoje de ballet clássico. O primeiro figurino que surge é o Tutu Romântico, em 1820, ele representava a mulher pura, delicada e idealizada do período romântico. Foi estreado por Marie Camargo, mas foi só em 1832 que ganhou fama, com Marie Taglione no ballet "La Sylfide". O tutu romântico é usado tradicionalmente para personagens e ballets de camponeses, plebeus e seres etéreos ou flutuantes.
Tutu Italiano.
Esse novo modelo de figurino surgiu em 1880 na Itália e foi estreado pela bailarina Virginia Zucci . Ele era uma versão mais curta do tutu romântico, cobria apenas dos joelhos para cima, assim, possibilitava maior visibilidade dos movimentos do ballet.
Tutu Clássico (prato).
Surgiu na década de 1880, junto com os ballets: "Lago dos Cisnes", "Bela Adormecida" e "Quebra Nozes", que foram os primeiros a utilizarem. O tutu prato é usado para ballets que representem a nobreza e a corte.
Novos modelos.
Recentemente surgiu o Tutu Sino: meio termo entre o tutu clássico e o tutu italiano. E também o Tutu Balanchine: uma versão do tutu clássico que não possui a armação de arame, tem menos camadas de tule e é mais curto, dando mais leveza à bailarina que o utiliza. Esse último modelo foi criado para o ballet "Sinfônica" de Georges Bizet.
Tutu Romântico (1820)
Tutu Prato (1880)
Tutu Balanchine
Tutu Sino
Tutu Italiano (1880)
Trabalho de história do ballet. Escrito pela aluna, Laura Mezzomo- F5
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